segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cultura do Palco

Caros alunos

Este Rei merece uma biografia mais detalhada...

Luís XIV

Rei de França entre 1643 e 1715.
Herda o trono do pai, Luís XIII, casado com Ana de Áustria.

O seu reinado inicia-se com a regência da mãe e o governo do cardeal Mazarino.



Foi um período de revoltas internas (a Fronda, 1648-53) e,

no exterior, de tratados de paz destinados a manter o equilíbrio europeu (Vestefália 1648, Tratado dos Pirenéus com a Espanha, 1659).

Em virtude deste último casa-se com Maria Teresa,
filha de Filipe IV de Espanha, que renuncia aos seus direitos sucessórios em troca de um dote que não chega a ser pago.

Luís XIV começa a reinar pessoalmente em 1661, aos vinte e três anos.

Convencido de que a monarquia deriva dum direito divino, é a encarnação do absolutismo.

Dissolve os conselhos e cria os ministérios, que controla pessoalmente. Zela continuamente pela defesa da integridade do poder absoluto da monarquia.


Nas suas empresas políticas, tanto nas internas como nas externas, pode contar com excelentes ministros. Colbert é o orientador da economia francesa durante um prolongado período (1660-83).


Reforma o sistema tributário, fomenta a prosperidade da indústria e do comércio e, no que respeita ao comércio colonial, cria uma poderosa frota.

O ministro de Guerra é Louvois. Luís XIV tem grandes ambições imperialistas.

De início estabelece como objectivo conseguir que o rio Reno seja a fronteira natural do leste de França.

Negocia com o duque de Lorena e ocupa os territórios dos Habsburgo na fronteira flamenga, aduzindo que a renúncia de Maria Teresa não é efectiva.

A formação da Tripla Aliança de Haia trava o expansionismo francês e obriga o Rei-Sol a aceitar o Tratado de Aquisgrano (1668), que é apenas um parêntesis no estado de guerra em que se mantém a Europa até ao final do reinado de Luís XIV.


Em 1672 ocupa a Holanda, que resiste recorrendo a inundar as terras ganhas ao mar. Em 1678 a situação bélica é tão extensa que um ano mais tarde se assina a Paz de Nimega.
No momento culminante do seu poder Luís XIV lança uma política mediterrânica baseada na violência: ataca o Norte de África, Génova e os Estados papais;


na política interna, revoga o Édito de Nantes. Em 1686 constitui a Liga de Augsburgo e começa uma guerra de desgaste que tem como consequência o início da decadência francesa.
Após a Paz de Rijswijk, Luís XIV empreende a última guerra do seu reinado, motivada pelo problema da sucessão da coroa espanhola, vaga após a morte de Carlos II sem deixar herdeiro. Esta guerra, que dura doze anos (1701-13), dá grande prestígio à coroa, pois é um descendente de Luís XIV que ocupa o trono espanhol, mas leva o país a uma grave crise económica.
Uma das grandes criações de Luís XIV é a construção de Versalhes e a organização da vida cortesã segundo um modelo que os seus descendentes seguem.

Dispensa às letras e às artes uma protecção e uma atenção enormes, até ao ponto de a sua época ser considerada a idade de ouro da cultura francesa, que se expande por toda a Europa desde a Rússia até Portugal.

Leiam, com atenção, este texto sobre o rei divino Luís XIV

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Cultura da Ágora

Os Gregos no século V a.C.

Eis um pequeno resumo para recordar a matéria
perdida na escuridão do tempo...
Bom visionamento.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Os Gregos no Século V a. C.

A Cultura do Palco

Eis a assinatura do Rei Absoluto - Luís XIV -


Nenhum outro monarca europeu exaltou seu poder majestático como Luís XIV da França o fez. Durante o seu o longo reinado (1643- 1715) ele não cessou de mobilizar seus ministros, artistas e intelectuais para anunciar ao mundo tanto as extravagâncias da sua corte como a rectidão da sua administração.

Encarnação mais concreta do Estado Absolutista, tomou o deus Apolo como ícone inspirador do seu domínio sobre a nação.

Com ele o estado feudal tornou-se um Estado-espectáculo, fazendo com que até hoje os franceses designem sua época como o da "França Clássica".


Medalhão


Quarto/PALCO do monarca francês


Era o premier valet, criado do quarto, que dormia aos pés da cama real, que às 7h30m anunciava o acordar do rei: éveil du roi!

Afastadas as cortinas do Grande Apartamento Real – centro sobre o qual se edificava o Palácio de Versalhes – Luís XIV, trajando um florido robe-de-chambre, depois de o seu médico pessoal verificar o seu estado geral, recebia a quem considerava merecedores de testemunhar seu doce despertar.

A Família de Luís XIV, 1670
Óleo 305x 420 cm - Palácio de Versalhes



Seguiam-se então as entrées, as entradas: os familiares mais próximos, os filhos, os parentes mais afastados, os ministros e demais altos funcionários, cabendo a honra por último a um grupo de privilegiados seleccionados de acordo com as simpatias do rei. Todos vinham dar o seu bom dia a Sua Majestade.
Dominando o tecto do appartement, encontrava-se um enorme fresco de Charles de La Fosse denominado Le CharAppollon, o carro de Apolo, no qual o magnífico deus grego circulava numa briga pelo cosmo levando a claridade aos planetas que estavam ao seu redor.
A vida na corte imitava a mitologia.
O acordar do Rei-sol iluminava e dava sentido à existência dos súbditos.



Próxima mensagem:
O Palácio de Versalhes e a Biografia do rei Sol

Enjoy

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Regresso à Escola

Olá!

Depois das férias o regresso muito esperado...
mas, cuidado porque o H1N1 anda por aí.



Enjoy !