terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ano Novo 2010


O Jornal i publicou um artigo, bem curioso, sobre as superstições do Fim de Ano: comer 12 passas, vestir roupa azul, saltar de cima da cadeira, fazer muito barulho... enfim leiam e escolham aqui o vosso ritual.

Até Já!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009


O primeiro postal de Natal surgiu na Inglaterra, pelas mãos do pintor John Callcott Horsley (1817-1903), em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole (1808-1882), director do South Kensington Museum (rebaptizado, em 1899, de The Victoria and Albert Museum).

No Natal, Sir Henry escrevia cartas aos seus familiares, amigos e conhecidos, desejando-lhes Boas Festas. Contudo, devido ao seu trabalho, este tinha pouco tempo para escrever tantas cartas. Assim , ele (tal como todas as outras pessoas que escreviam cartas de Boas Festas) comprava papel de carta decorado com motivos natalícios ou então, comprava postais de festas genéricos, nos quais se podia acrescentar a festa de que se tratava. Perante isto, Sir Henry pediu a Horsley para lhe criar um postal com uma única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas as pessoas da sua lista.

A primeira edição destes postais foi colorida à mão, nestes podia ver-se uma família a festejar com a legenda “Merry Christmas and a Happy New Hear to You” (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti).
Estes foram impressos num cartão por Jobbins de Warwick Court, Holborn, Londres, sendo, posteriormente, pintados à mão por um profissional de nome Manson. Estes foram publicados no “Summerly’s Home Treasury Office, 12 Old Bond Street, Londres”, pelo seu amigo e sócio Joseph Cundall.

Os postais que não foram utilizados po Sir Henry, venderam-se na Summerly’s por 1 xelim. Segundo Cundall venderam-se muitos postais, cerca de 1000. Actualmente, só existe por volta de uma dúzia destes postais originais, um desses foi leiloado em 24/11/2004, sendo vendido por £22,500 (foi enviado por Sir Henry Cole para “Granny and Auntie Char”), como estava assinado pelo próprio Sir Henry Cole, este postal é extremamente raro e valioso.


http://www.semprealegria.com/blog/?cat=42&paged=4

FELIZ NATAL

São os votos da vossa Professora de História.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Módulo Oito - Cultura da Gare -


Eis uma Gare Famosa ... e ainda por cima pintada por um pintor famosOO.
Quem será? Que gare pintou?

Deixem a resposta no comentário.

O Romântismo é que está a dar... consultem este site nota positiva trabalhos de alunos. Bem interessante.

Boa leitura

domingo, 13 de dezembro de 2009

Teste de Recuperação - Módulo quatro -



Caros alunos
do 12 PCOM

1- Refira a conjuntura económica dominante, durante os séculos XII a XIII, na Europa Cristã. pp. 125 e 126 (Renascimento económico, renovação das técnicas agrícolas, excedentes produtivos, crescimento da população, florescimento das cidades, expansão das actividades artesanais, reflorescimento do comércio monetário e dos mercados e das feiras, aparecimento de actividades ligadas às finanças - câmbio ... desestruturação do antigo sistema feudo-senhorial dos séculos anteriores...)
2- Identifique o grupo social que apareceu ligado aos burgos novos e suas actividades. p. 126 (Burgo/burguês, artesãos, mercadores, lojistas, letrados, livres da redes pessoais feudo-vassálicas, burgueses que têm relações de solidariedade e coesão como: corporações de artesãos, as companhias de comerciantes, os crentes de um santo padroeiro, as confrarias, as hansas de comerciantes de uma região e guildas de artesãos de uma região, formaram também comunas de luta contra o poder senhorial com o apoio do rei ...)
3- Caracterize a nova política das monarquias medievais e o novo tipo de vida cortês, surgido a partir do século XII. pp. 127 e 132 (Centralização, organização administrativa central, formação de uma elite cortesãs/ de corte com novos gostos e hábitos: danças cantigas trovadorescas de amigo, amor e de escárnio e maldizer, civilidade e cortesia, torneios, códigos de cavalaria, romances ...)
4- Relacione a renovação das cidades/renascimento urbano com o aparecimento das Universidades. pp. 128 e 129 (Nova mentalidade laica/não religiosa individualista dos negócios e do lucro necessitaram de novos saberes, conhecimento mais profundo e pragmático das artes - trivium e quadrivium ... suplantam os mosteiros e as suas escolas monásticas...)
5- Refira a reorganização do espaço urbano nesta época de renascimento medieval. p. 130 (espaços fechados e vigiados com cinturas de muralhas, a planta depende de objectivos militares e/ou comerciais, depende ainda da topografia/relevo, tem duas praças nevrálgicas da vida urbana, e associadas a edifícios da cidade; catedral e o palácio administrativo/comunal ou cidadela - pelourinho, mercado- , disposição radioconcêntrica, nas duas praças, das habitações agrupadas, em bairros ou mesmo por ruas labirinticas, dependendo das profissões, não há planeamento nem saneamento...)
6- Mencione o significado da catedral para os habitantes da cidade medieval. p. 131 (símbolo e orgulho dos burgueses das comunidades, construção colectiva que deriva das doações de reis e de grandes senhores como afirmação do seu poder, catedral advém de cathedra, casa de Deus -assento do bispo -, reflecte o Paraíso e a possibilidade de todos poderem ascender ao céu, Suger e o novo estilo gótico de luz /volumetria leve, elevação em altura, vitrais coloridos, ambiente harmonizador do racionalismo clássico e do misticismo cristão...)
7- Indique os elementos arquitectónicos inovadores utilizados na catedral gótica. pp. 136 a 138, com especial atenção a imagem 20 (...arco ogival, quebrado, apontado, formeiros, abóbadas de cruzaria de ogivas, abóbada estrelada, de leque, reticulada, boa distribuição do peso com contrafortes adossados/botaréu, os pilares góticos e os arcobotantes exteriores - ver esquema fig. 20 -, janelas rasgadas vitrais, rosáceas...)
8- Identifique a planta das catedrais urbanas. p. 140 ( basilical/cruz latina...cabeceira virada para Este, três ou cinco naves...)
9- Indique algumas das mais importantes catedrais góticas europeias. pp. 142 e 143
10- Descreva, a partir do Mosteiro de Santa Maria da Vitória/Batalha, as principais características do gótico português de quatrocentos. p. 145
11- Refira o que entende por Manuelino. pp. 146 e 147
12- Identifique a temática predominante da escultura gótica. pp. 148 e 149 (Ó)
13- Refira-se às novas técnicas da pintura gótica flamenga/Países Baixos do norte da Europa. pp. 154 e 155










Bom Estudo!

Até amanhã... deixem as dúvidas no comentário.

A Cultura da Catedral - Módulo Quatro -


Caros alunos

Embora seja um artigo da Wiki está bem estruturado e sintetiza o módulo quatro.
BOA LEITURA!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vincent van Gogh




Vincent - Don McLean


Starry, starry night
Paint your palette blue and gray
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land

Now I understand
What you tried to say to me
How you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen they did not know how
Perhaps they'll listen now

Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflecting Vincent's eyes of China blue
Colors changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist's loving hand

Now I understand
What you tried to say to me
How you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen they did not know how
Perhaps they'll listen now

For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left in sight
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you Vincent
This world was never meant for one as
beautiful as you

Starry, starry night
Portraits hung in empty halls
Frameless heads on nameless walls
With eyes that watch the world and can't forget
Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
A silver thorn on a bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow

Now I think I know
What you tried to say to me
How you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen they're not listening still
Perhaps they never will

Mais um desenho sobre o Egípto

Caros alunos do 7º C

Aqui vos deixo o trabalho da vossa colega Laura Valadares.

Bom Feriado.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A Avaliação do Módulo Sete está próxima...

Caros alunos...da Cultura do Salão e da !!!

O prometido é devido. Aqui vão os grandes temas para estudarem...
1. Localizar no espaço e no tempo os acontecimentos e as manifestações artística da Cultura do Salão" p. 41
2- Descreve o contexto sócio-económico que se vivia no século XVIII. p. 43
3- Mencione as principais ideias defendidas pelo movimento Iluminista. O que foi? Referir a contestação ao Antigo Regime. pp. 43 e 45
4- Referir os principais filósofos das Luzes e mencionar os princípios por estes defendidos. pp. 45 a 47
5- "Entre o humor e a razão". Identifique as linguagens artísticas/estéticas sobejamente utilizada nos salões setecentistas. p. 50
6- Explique em que medida o Rococó desestruturou a escola Barroca. Referindo as seus principais características. pp. 50 e 51
7- "O gosto de uma elite aristocrática" impôs novas regras construtivas para os interiores galantes do château. Descreva-as. pp. 51 e 52
8- Identifique os autores das pinturas (pp. 55, 56 e 57) e indique as características do estilo/escola a que pertence.
9- A partir deste presépio (p. 59), refira o autor e as características desta obra.
10- Relacione as concepções iluministas e as novas descobertas arqueológicas com o nascente estilo artístico da época de Bonaparte. p. 61
11- Enumere algumas das principais características da linguagem estética e da nova gramática formal identificada na questão anterior. p. 61
12- Jacques-Louis David é, porventura, o pintor de maior renome da época da revolução francesa. A partir dos quadros deste autor (pp. 67 e 75) refira-se aos temas, à composição, desenho e linguagem estética por ele utilizada. pp. 66 e 67
13- Identifique três edifícios singulares da arquitectura portuguesa e mundial, da
segunda metade do século XVIII. pp. 63, 64, 65 e 66 pp. 69 e 70
14- Identifique dois dos maiores pintores portugueses, do inicio do século XIX. p. 71
Extra:
Na próxima quinta-feira entreguem
numa folha à parte as respostas às três questões da página 74 do vosso Manual,
referentes ao Urbanismo da Baixa Pombalina.
Alguma dúvida deixem no Comentário
Bom Trabalho !

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Módulo Sete - Cultura do Salão -

Caros alunos
do 12º PCOM

Antes de começarmos a reflectir no teste, apresento-vos um pequeno e fácil enigma.

Quem é esta senhora?
Coloquem a vossa resposta no comentário!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Desenhos do Antigo Egípto

Caros alunos dos 7º anos

Depois de vos ter desafiado para ilustrarem os temas da Civilização egípcia, eis que vos deixo aqui algumas sugestões bem engraçadas:

Hieroglífos (Tentem escrever o vosso nome)


Cartela /Nome de uma pessoa
Faraó com as coroas do Alto Egípto (Branca) e do Baixo Egípto (Vermelha)
As pirâmides

A múmia

O deus Hórus (falcão) com o símbolo de Rá

Faraó com a barba postiça


O faraó Tutankamon
Enjoy

Testes muito próximos...

Caros alunos
11 PCOM e 11PTUR
Chegou, finalmente, a altura de mostrar que sabemos bastante da "Cultura do Senado" - (Módulo Dois).

Eis alguns temas que vale a pena pensar um pouco:

1- Identificar o Império Romano quando este atinge a sua maior extensão. Não deixar de questionar o papel do "Mare Nostrum" para o mundo romano.
2- Mencionar a acção a nível político e militar de Octávio César Augusto, nesta época considerada pelo Senado por "Século de Augusto".
3- Relacionar a importância dos factores de romanização para cultura ecléctica do Império Romano.
4- Definir as características da Lei romana.
5-Listar as actividades de ócio "com dignidade" dos cidadãos romanos durante o século de Augusto.
6- Mencionar a intenção de Nero, quando em 64 d.C. é acusado de ter mandado incendiar Roma.
7- Indicar os sistemas construtivos dos Romanos.
8- Identificar os monumentos de propaganda e de exaltação do poder imperial.
9- Descrever o monumento romano, posteriormente, adoptado pela Igreja Católica.
10- Identificar as mais importantes termas romanas do Império e mencionar as zonas mais importantes destes monumentos.
11- Indicar a estrutura e a função do Fórum romano.
12- Caracterizar a escultura/retrato romano antes de Octávio César Augusto.
13- Identificar e caracterizar, de forma sucinta, as fases dos frescos da cidade de Pompeia.

Good Luck!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Afinal, o que é a Escola?


Caros alunos

Na passada semana, os professores da Escola Secundária Prof. Herculano Carvalho tiveram o prazer de assistir à conferência da Profª Drª Maria José Vaz Pinto e da Profª Drª Olga Pombo.


Eis alguns excertos da Professora Olga Pombo.


«Uma das funções mais silenciadas da escola é tomar conta dos filhos enquanto os pais trabalham. Isso tem implicações profundas e transfere para as instituições direitos e deveres educativos que são responsabilidade dos pais» «...[e afastam] a escola da sua missão: transmitir às novas gerações o património científico, artístico e filosófico»«...Não se devem perverter as funções. As crianças têm direito à escola, mas antes têm direito à educação familiar».


www.saladosprofessores.com/index.php?option=com_smf&Itemid=62&action=printpage&topic=1797.0

Merece pensar um pouco!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sétimo Ano C

As alunas do 7º C estão novamente de parabéns.

Desta vez ilustraram com arte e empenho A Civilização do Egípto.
Ora vejam...

Andreia Celorico e Mariana Beleza

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cultura do Salão - Módulo sete -


Neoclássico
As principais características do neoclassicismo são:

Academismo: nos temas e técnicas, isto é, sujeição aos modelos e regras ensinadas nas escolas ou academias;
Harmonia do colorido nas pinturas e exactidão de contornos;
Restauração da arte greco-romana;
Arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.

O neoclassicismo é um movimento artístico que, a partir do final do século XVIII, reagiu ao barroco e ao rococó, e reviveu os princípios estéticos da antiguidade clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830.

Não foi apenas um movimento artístico, mas cultural, reflectindo as mudanças que ocorrem no período, marcada pela ascensão da burguesia. Essas mudanças estão relacionadas ao racionalismo de origem iluminista, a formação de uma cultura cosmopolita e profana;A pregação da tolerância; a reacção contra a aristocracia e a Revolução Industrial inglesa.Entre as mudanças filosóficas, ocorridas com o iluminismo, e as sociais, com a revolução francesa, a arte deveria tornar-se eco dos novos ideais da época: subjectivismo, liberalismo, ateísmo e democracia. Esses foram os elementos utilizados para reelaborar a cultura da antiguidade clássica, greco-romana.
No século XVIII, as rápidas e constantes mudanças acabaram por dificultar o surgimento de um novo estilo artístico. O melhor seria recorrer ao que estivesse mais à mão: a equilibrada e democrática antiguidade clássica. E foi assim que, com a ajuda da arqueologia (Pompeia tinha sido descoberta em 1748), arquitectos, pintores e escultores logo encontraram um modelo a seguir. Surgiram os primeiros edifícios em forma de templos gregos, as estátuas alegóricas e as pinturas de temas históricos. As encomendas já não vinham do clero e da nobreza, mas da alta burguesia, mecenas incondicionais da nova estética. A imagem das cidades mudou completamente. Derrubaram-se edifícios e largas avenidas foram traçadas de acordo com as formas monumentais da arquitectura renovada, ainda existente nas mais importantes capitais da Europa.


Na arquitectura percebe-se melhor os novos ideais que se desenvolvem na Europa. De uma forma geral foi marcada pela simplicidade, sendo que em alguns casos percebe-se maior influência romana, com obras marcadas pela severidade e monumentalidade; e em outros casos se sobressaem as características gregas, com maior graça e pureza.

No fim do século XVII, inicia-se em países como a França e a Inglaterra um movimento artístico sob a influência do arquitecto Palladio (palladianismo), que mais tarde, em pleno século XVIII, com a revolução francesa, acabaria se estendendo por toda a Europa, sob o nome de classicismo. A arquitectura barroca não tinha tido grande repercussão nesses países. Um exemplo disso é a rejeição ao projecto de Bernini para o palácio do Louvre, considerado italiano demais.

Assim, pode-se falar, principalmente na França, de um segundo renascimento da antiguidade. As últimas igrejas construídas persistiam na dinâmica do gótico, tornando-se indispensável uma renovação. Entretanto, seus arquitectos não estavam dispostos a prosseguir dentro da estética empolada e amaneirada do barroco. Os fundadores da jovem ciência da arqueologia proporcionaram as bases documentais dessa nova arquitectura de formas clássicas.

Surgiram assim os edifícios grandiosos, de estética totalmente racionalista: pórticos de colunas colossais com frontispícios triangulares, pilastras despojadas de capitéis e uma decoração apenas insinuada em rosetas e frisos de meandros. As cidades tiveram de se adaptar a essas construções gigantescas. Desenharam-se largas avenidas para abrigar os novos edifícios públicos, academias e universidades, muitos dos quais conservam ainda hoje a mesma função.

Os escultores neoclássicos foram marcados pelo rigor e pela passividade e sua produção academista é considerada fria.Estátuas de heróis uniformizados, mulheres envoltas em túnicas de Afrodite, ou crianças conversando com filósofos, foram os protagonistas da fase inicial da escultura neoclássica. Mais tarde, na época de Napoleão, essa disciplina artística se restringiria às estátuas equestres e bustos focalizados na pessoa do imperador. A referência estética foi encontrada na estatuária da antiguidade clássica, por isso as obras possuíam um naturalismo equilibrado.

Respeitavam-se movimentos e posições reais do corpo, embora a obra nunca estivesse isenta de um certo realismo psicológico, plasmado na expressão pensativa e melancólica dos rostos. A busca do equilíbrio exacto entre naturalismo e beleza ideal ficava evidente nos esboços de terracota, nos quais os volumes e as variações das posições do corpo eram estudados com cuidado. O escultor neoclássico encontrou o dinamismo na subtileza dos gestos e suavidade das formas.
Quanto aos materiais utilizados, os mais comuns eram o bronze, o mármore e a terracota, embora, a partir de 1800, o mármore branco, que permitia o polimento da superfície até a obtenção do brilho natural da pele, tenha adquirido preponderância sobre os demais. Entre os escultores mais importantes desse período destacam-se o italiano Antonio Canova, escultor exclusivo da família Bonaparte, e o dinamarquês Bertel Thorvaldsen, que chegou a presidir a Accademia di San Lucca, em Roma.

Foi a expressão menos desenvolvida do neoclassicismo. De uma forma geral caracterizou-se pela exaltação de elementos mitológicos ou pela celebração de Napoleão. As figuras pareciam fazer parte de uma encenação teatral e eram desenhadas numa posição fixa, como que interrompidas no meio de uma solene representação. Na pureza das linhas e na simplificação da composição, buscava-se uma beleza deliberadamente estatuária. Os contornos eram claros e bem delineados, as cores, puras e realistas, e a iluminação, límpida.

As figuras eram rígidas, sem vida, e os rostos, completamente sem expressão, simulavam máscaras das antigas tragédias gregas. As túnicas e capas caíam em dobras pesadas e angulosas, cobrindo as formas do corpo. Um enquadramento arquitectónico fechava a composição atrás e nos lados. A função narrativa era interpretada como uma gélida encenação. O facto histórico subordinava-se à teatralização, à captação de um momento já morto.Grande parte dos críticos destaca as obras de Jacques-Louis David como a principal excepção, marcada pela energia e pelo realismo, que canalizam a exaltação do heroísmo para figuras variadas do mundo em que vive, não reproduzindo portanto a exaltação de Napoleão.

Pouco depois surgiria o romantismo, carregado de paixão e liberdade. Alguns artistas neoclássicos trilharam caminhos próximos à temática romântica, como Ingres, ou finalmente aderiram ao novo movimento, como fez Gericault. Em certos momentos, quando compartilham o gosto pelos temas exóticos e patrióticos, se não fosse a linha limpa de uma contra o traço carregado de tensão da outra, seria difícil estabelecer um limite claro entre os discursos das duas correntes artísticas.

Cultura do Salão - Módulo sete -

Rococó
O rococó tem como principais características:
Cores claras;
Tons pastéis e douramento;
Representação da vida profana da aristocracia;
Representação de Alegorias;
Estilo decorativo.
Possui leveza na estrutura das construções.
Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade.
Texturas suaves.

O rococó é um estilo que se desenvolveu no sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir de 1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", reflecte o comportamento da elite francesa de Paris e Versalhes, empenhada em traduzir o fausto e a agradabilidade da vida.

O nome vem do francês rocaille (concha), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo, não somente da arquitectura, mas também de toda manifestação ornamental e de adereços.

O estilo conheceu grande desenvolvimento entre 1715 e 1730, durante a regência de Filipe de Orléans. Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco.

Tenta-se, pelo exagero, comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflecte inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.
A arquitectura rococó é marcada pela sensibilidade, percebida na distribuição dos ambientes interiores, destinados a valorizar um modo de vida individual e caprichoso. Essa manifestação adquiriu importância principalmente no sul da Alemanha e na França.

Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes.

O mesmo acontecia com a arquitectura palaciana. A expressão máxima dessa tendência são os pequenos pavilhões e abrigos de caça dos jardins. Construídas para o lazer dos membros da corte, essas edificações, decoradas com molduras em forma de argolas e folhas transmitiam uma atmosfera de mundo ideal. Para completar essa imagem dissimulada, surgiam no tecto, imitando o céu, cenas bucólicas em tons pastel. Na metade do século, o "estilo Pompadour" já constituiu uma variante do rococó: curvas e contra curvas animam as paredes e os ritmos decorativos, afirma-se a assimetria, a trama linear invade tudo.

As Vilas construídas para a favorita de Luís XV sugerem a evolução de um gosto que se desenvolve com pequenas oscilações.Os móveis, importantíssimo complemento da construção arquitectónica, assumem uma transcendência particular. De um lado isto decorre da exigência, de determinados arranjos. De outro lado a variedade cromática, devido ao emprego de madeiras raras, ornadas de frisos dourados, é acompanhada pelo requinte de suas linhas. E ainda o gosto pelos bibelots.

Devido ao grande desenvolvimento decorativo, a escultura ganha importância. Os escultores do rococó abandonam totalmente as linhas do barroco. Suas esculturas são de tamanho menor. Embora usem o mármore, preferem o gesso e a madeira, que aceitam cores suaves. Os motivos são escolhidos em função da decoração. Até artistas famosos, principalmente aqueles ligados a manufactura de Sèvres se apressam a preparar para ela, desenhos e modelos. Em função de lembrança, do souvenir, os pequemos grupos representam cenas de género e narram, com linguagem espontânea e cores luminosas, episódios galantes, brincadeiras e jogos infantis.

Nas igrejas da Baviera surge o teatro sacro. Altares com iluminação a partir do fundo, decorados com cenários carregados de anjos, folhas e flores, são a referência ideal para cenas religiosas de uma inegável atmosfera de ópera.Deve-se destacar também que é nessa época que surge com vigor a indústria da escultura de porcelana na Europa, material trazido do Extremo Oriente, na esteira do exotismo tão em voga nessa época. Esse delicado material era ideal para a época, e imediatamente surgiram oficinas magistrais nessa técnica, em cidades da Itália, França, Dinamarca e Alemanha.

A pintura rococó deixa de lado os frescos a fim de dar lugar aos arrases que pendem macios das paredes e torna íntimo e discretos os ambientes; aproveita os recursos do barroco, liberando-os de sua pesada dramaticidade por meio da leveza do traço e da suavidade da cor. Agora o quadro tem pequenas dimensões, passando a ser colocado nas entre portas ou ao lado das janelas, onde antes eram colocados os espelhos. Por vezes os quadros têm um lugar reservado: são os gabinetes de pintura, onde se reúnem os entendedores para apreciar as obras.

O homem do rococó é um cortesão, amante da boa vida e da natureza. Vive na pompa do palácio, passa o dia em seus jardins e se faz retratar tanto luxuosamente trajado nos salões de espelhos e mármores quanto em meio a primorosas paisagens bucólicas, vestido de pastorzinho.

As cores preferidas são as claras. Desaparecem os intensos vermelhos e turquesa do barroco, e a tela se enche de azuis, amarelos pálidos, verdes e rosa. As pinceladas são rápidas e suaves, movediças. A elegância se sobrepõe ao realismo. As texturas se aperfeiçoam, bem como os brilhos.Existe uma obsessão muito particular pelas sedas e rendas que envolvem as figuras. Os retratos de Nattier e as cenas galantes de Fragonard são as obras mais representativas desse estilo.

O material preferido para obter o efeito aveludado das sedas e dos brocados, a transparência das gazes e o esfumado das perucas brancas são os tons pastel. Esses pigmentos de cores diferentes, prensados na forma de pequenos bastões, ao serem aplicados sobre uma superfície rugosa vão se desfazendo e é preciso fixá-los com um líquido especial. Sem sombra de dúvida, é nesse período que a técnica do pastel atinge seu ponto máximo de excelência.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Saudades, saudades e mais saudades...

Queridos alunos de Gandarela

Acabei de ler a vossa gentil mensagem, sei que o vosso ano está a correr da melhor maneira, pois sois estupendos. Jamais percam a vossa maneira de ser e estar...



Beijinhos

sábado, 21 de novembro de 2009

As alunas do 7º C estão de ...

Caros alunos
Deixo aqui os trabalhos das alunas:


Laura Valadares



e
Andreia Celorico


que merecem ser apreciados por todos quantos visitarem este blogue. A professora agradece e reconhece que tanto a Laura como a Andreia são dignas representantes dos artístas do Paleolítico Superior.

Enjoy

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Módulo Três - Cultura do Mosteiro -


Caros alunos
que estudais a Cultura Medieval apresento-vos alguns excertos do filme:
(cliquem também neste blogue da professora Olinda Gil, merece mesmo a pena)
Observem, com atenção, o quotidiano num grande mosteiro medieval e, nada de risos porque...


Se ainda tiverem curiosidade sobre a Medievalidade, vejam a tele-aula do professor brasileiro, Tiago Menta...

Enjoy

Caros alunos

dos sétimos anos

merece a pena ver este excelente PowerPoint sobre:

A Civilização Egípcia - Rio Nilo

Enjoy

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Módulo Dois- Cultura do Senado -

Ruínas e Museu de Conímbriga

A maior cidade romana encontrada em Portugal.
Conímbriga (cliquem em Conímbriga - visita virtual pelas ruínas) teve a sua fundação na época dos Túrdulos e já era um povoado próspero...
Habitada entre os séc. IX a.C. e sécs. VII-VIII da nossa era, Conímbriga foi ocupada pelos Romanos na 2ª metade do séc.I a.C., nas campanhas de Decimus Junius Brutus.
Com o assassinato de Viriato, os Romanos, instalados a norte do Tejo, foram subindo para norte, e aqui criaram esta cidade por volta de 138 a.C.
Refira-se que a província da Lusitânia, hoje Portugal, foi criada por Augusto, entre 16 e 13 a. C. Tal facto, para além de nos permitir mais facilmente ajuizar da antiguidade do povoamento Romano de Conímbriga, atesta-nos ainda a sua importância para o desenvolvimento desta província Romana à época.

Mas foi na época de Augusto que esta cidade teve os seus primeiros edifícios públicos monumentais, como o Fórum, e uma renovação profunda no traçado da cidade.
Depois vieram as Termas, e mais tarde a arquitectura doméstica e as villas.
Na década de 79-80 d.C. houve a substituição do Fórum e das Termas por outras de maior grandeza.
As primeiras invasões bárbaras, dão-se em 260, sendo então construída a muralha. Em 465 e em 468 os Suevos capturaram e saquearam parcialmente a cidade, o que levaria posteriormente ao seu abandono.
Da ocupação Romana merecem referência os seguintes vestígios:


- Via Romana; - Casa do Repuxos; - Vestígios do Fórum-Aqueduto; - Termas - tanque circular em degraus destinado a banhos de vapor ; - Vários mosaicos de motivos Mitológicos, Geométricos e Cenas de Caça; Colecção de Cerâmica, Moedas e objectos de adorno encontrados durante as escavações e que fazem parte do acervo do Museu.

Casa da Cruz Suástica (pormenor)
Casa da Cruz Suástica
Mosaico de Baco (deus do Vinho)
Casa dos Repuxos
Termas - Hipocausto

Muralha e mais mosaicos

Mosaico do Labirínto com o Minotauro

Museu de Conímbriga
Mosaicos, Colunas, Capitéis
Amuletos fálicos da Sorte Fórum Romano (maqueta)
Fivelas, contas de colares, pulseiras, alfinetes

Casa dos Repuxos (reconstituição)
Cântara "peculiar"
Panelas de bronze e instrumentos de trabalho


Enjoy