quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aproxima-se a passos largos o teste...

Caros alunos do 11G

Para uma navegação suave e sem tempestades... é necessário que tenham sempre em atenção a primeira página, introdutória do Módulo Sete -, A cultura do Salão - Entre o Rococó e a reação do Neoclássico. (ver postagens anteriores)

Apresentam-se os seis grupos essenciais para este teste... Desde o espaço e tempo (1714 a 1815) à Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789.

Bom trabalho!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

LEI ROMANA - "Roma e Pavia não se fizeram num dia"

Caros alunos do 10 L

A lei - lex

- instrumento de coesão do Império romano, de centralização do poder e de romanização dos povos dominados;
"uniformizada" assim como os procedimentos e direitos locais, em tribunal, foram sendo uniformizados;
- características da lex: RACIONALIDADE + LUCIDEZ + PRAGMATISMO
- reconhecimento pelos actuais sistemas legais
- origem: recolha e compilação das tradições e direitos dos romanos ao longo da história
          A- LEI DAS 12 TÁBUAS (450 a. C.)
 
          B- senatus consulta; leis comiciais e outros regulamentos
          C- leis proclamadas pelos imperadores e as jurisconsulta (pareceres da aristocracia)
- aplicação da lex:  reflete a estrutura centralizadora do Estado; na República era aplicada pelos pretores em Roma, e propretores na províncias; com Édito Perpétuo de Adriano passa para os funcionários do Imperador; o imperador tornou-se no supremo legislador e juíz e última instância de Apelação/ apelo...

                                                                                                   (in Manual pp. 92-93)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Império Romano

Caros alunos do 10 L

Vejam o documentário "Construíndo um Império" do Canal História. Vale mesmo a pena.
Começa com Júlio César... assassinado a 15 Março de 44 a.C. ... conquista da Gália

http://www.youtube.com/watch?v=DoJeuS5ahXc&feature=colike

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cultura do Salão

Alunos do 11 G

Aviso à navegação...

Amanhã iremos iniciar a matéria do Módulo Sete. Será  necessário o II volume.
Ao contrário do anterior, que sé demos um estilo - o Barroco -, iremos agora apreciar dois estilos/correntes/movimentos artísticos distintos:  o Rococó (clique) e o Neoclássico (clique).
Conseguem, desde já, ver as diferenças?!

A partir deste módulo serão sempre mais de dois escolas/estilos em cada capitulo.
Até já.

sábado, 26 de novembro de 2011

E agora é vão ser elas...

Caros alunos L

O prometido é devido, eis as classificações do... Teste da Ágora
nº2Francisco -- 10,2
nº3Pereira -- 8,3
nº5Branca -- 4,4
nº6Rebelo -- não fez
nº7Costa -- 7,8
nº8Ferrer -- não fez
nº9Martins -- 5,5
nº10Gomes -- 11,4
nº11Loureiro -- 11,7
nº12Vieira -- 12,6
nº13Santos -- não fez
nº14Almeida -- 12,6
nº17Cardoso -- 12,6
nº18Gonçalves -- 3,4
MMendes -- 8,1
MVentura-- 9,9

É hora do vamos ver se sei...

Caros alunos G

Como prometido aqui vai... Teste do Barroco

nº 6Andrade -- 14,6
nº 8Fonte -- 15,4
nº 14Aleixo - 13,2
nº 15Mineiro - 10,3
nº 16Tomás - 14,3
nº 19Mesquita - 14,6
nº 21Campal - 8,2
nº 23Rosário - 10,9
nº Ribeiro 3,7
nº Oliveira 11,3

Mais informo que ainda não recebi os trabalhos individuais.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Visita de Estudo do 11º G

Gulbenkian, 17 de Novembro de 2011
A perspectiva das coisas - A natureza-morta na Europa (1840/1955).








terça-feira, 8 de novembro de 2011

Arte Romana - Cultura do senado -

Caros alunos do 10 L

Cultura do Senado



Teatro Grego - Cultura da ágora

Caros alunos do 10 L

Hoje estivemos a "falar" da arte dramática e, logo surgiram hipóteses de representar uma tragédia grega.
A net tem destas coisas, e eis a peça Rei Édipo que por nós foi mencionada em relação ao Complexo Édipo de Freud. Passem os olhos... please.

http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/edipo.pdf

Até já.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Teatro Grego

Alunos do 10 L

Cultura da Ágora - Teatro grego

http://youtu.be/WNb1QkeMU_Y

E agora uma bela animação sobre a tragédia e a comédia


http://youtu.be/xyKKjBXjG0Q

Até já.

sábado, 5 de novembro de 2011

Rembrandt - Barroco

A metamorfose dos auto-retratos de Rembrandt

http://youtu.be/LR8lX-ZsGS4

E as obra de um / do mestre

http://youtu.be/MinfPS8JXxM

Ruben - Barroco

Caros alunos do 11G
Agora "mirar" as obras de Ruben, que tal?

http://youtu.be/P2c93daOqj4

Caravaggio - Barroco


Caros alunos do 11G

Aqui está a 1ª parte da série da RAI sobre a vida e obra Caravaggio.

http://youtu.be/SZth3jf9mH4

Vermeer - Barroco

Caros alunos do 11G
Merce a pena ver
http://youtu.be/n4Wu2X9msY0

Velázquez - Barroco


Caros alunos do 11G

Vejam este documentário muito bem feito.

http://youtu.be/aeWgZ5G4-Ps

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Expansão Portuguesa XV-XVI

Caros alunos do Oitavo Ano



Consultem este PowerPoint sobre a Expansão: Conquistas e Descobrimentos.

https://docs.google.com/leaf?id=1JgTJsufze2PVEqLysdU9-bLN8POZl5RMqhQhhddD-Mi2nopX0OGjIkt5V-QK&hl=en_US

Até já.

Primeira Guerra Mundila

Alunos do nono ano

Excelente documentário da BBC sobre a Primeiro Grande Conflito Mundial que ocorreu entre os anos de 1914-1918. Diferente dos documentários produzidos até hoje que sempre retrataram a Primeira Guerra Mundial sob a ótica norte-americana, este, retrata diferentes visões do conflito, mostrando a guerra na Rússia, Arábia, África entre outros países.
A Primeira Guerra Mundial teve conseqüências muito mais graves do que as milhares de mortes que causou, a pior dessas conseqüências foi à preparação para o maior conflito armado que a humanidade já viveu, a II Guerra Mundial (1939-1945)

Produzido pela Rede de TV BBC.

Episódio 1 Parte 1

Se quiser pode consultar o resto do documentário no youtube.
Até já

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Primeira Guerra Mundial 1914-1918

Caros alunos do Nono Ano

Vejam este ppt sobre a 1ª Grande Guerra cliquem ICI.



Até já.

domingo, 9 de outubro de 2011

Crise do século XIV

Caros alunos do oitavo ano

Mais vale tarde do que nunca. Cliquem no link e terão o powerpoint sobre a crise do século XIV na Europa e em Portugal.

https://docs.google.com/present/edit?id=0AQkUZJYO_w07ZGZjdnpuOWpfMzYzZjl0aHFiZHM&hl=en_US

Até já
Caro aluno do Sétimo Ano

Clique Aqui Mesmo e descobre o é a Hominização.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Caros alunos do oitavo ano

A seu tempo iremos estudar a Revolução francesa (1789-1815), até lá, vamos vestir e despir a rainha Marie Antoinette, mas não lhe cortem a cabeça.




Até já.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Afinal o que é a História?

Caro aluno do Sétimo Ano

Clica ... Afinal o que é a História?

Até já

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Idade Média

Caros alunos do Oitavo Ano

Para quem não quiser ir ao "google"... clique logo neste ponto . e tem o artigo da famosa Wikipédia sobre a Idade Média.


Até já.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Idade Média

Caros Alunos do Oitavo Ano

Depois de verificar que não são grandes "copistas" e que demoram (demoram, demoram...) a passar qualquer coisa para o caderno, eis que fica aqui o Powerpoint da aula de História.

A Idade Média

https://docs.google.com/present/edit?id=0AQkUZJYO_w07ZGZjdnpuOWpfMzQwY2NtNWR3Y2c&hl=en_US

Bom trabalho!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que é a História?

Caros Alunos do Oitavo ano

O que é a História?

Eis aqui o vídeo sobre a História e, que não deu para abrir na aula. Trata do conceito de História, fontes, e investigação.

Verifiquem na video-aula brasileira que nos dá a conhecer a "estória" de Zadig, escrita por Voltaire.

Curiosos? Cliquem  http://novotelecurso.blogspot.com/2010/07/que-historia-e-essa.html
Até já.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Caros alunos do Nono Ano

Depois de verem o Powerpoint, podem carregar a caricatura do Ministro das Obras Públicas, Fontes Pereira de Melo.

https://docs.google.com/leaf?id=0BwkUZJYO_w07NDI4NTZhYTQtMzBiYy00NzkyLWE0OWUtMGYxMzVlZTNjM2Y2&hl=en_US

A caricatura é do genial Bordalo Pinheiro.

Enjoy.

Portugal na Segunda Metade do Século XIX

Caros Alunos do Nono Ano

Verifiquem o Powerpoint sobre Portugal na segunda metade do século XIX e que visionaram na aula de História.
https://docs.google.com/leaf?id=0BwkUZJYO_w07ZDcyYTk1OTctZTNiOC00MjA3LThmZWEtZTgxYTg0MjQ2NzEy&hl=en_US


Bom trabalho!

Bom Ano Lectivo 2011/2012


Caros alunos do 9º A, B e C

Desejos de um bom ano lectivo, cheio de trabalho e de sucesso.

São estes os votos da vossa professora de História.

Até já.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

FONTISMO


António Maria de Fontes Pereira de Melo (Lisboa, 8 de Setembro de 1819 — Lisboa, 22 de Janeiro de 1887) foi um dos principais políticos portugueses da segunda metade do século XIX.
Era filho de João de Fontes Pereira de Melo que foi governador de Cabo Verde por duas vezes. António Maria nunca foi governador de Cabo Verde mas foi eleito deputado pelas ilhas, o que foi o primeiro passo para uma brilhante carreira política.

Depois de um período de sim agitação política que marcou a primeira metade do século XIX, teve início em 1851 uma nova etapa da monarquia constitucional portuguesa.

Esse período foi chamado de Regeneração, pois os governos tentaram recuperar o atraso em que Portugal vivia em relação a outros países da Europa, através da modernização da administração e do desenvolvimento económico do país. No primeiro governo da Regeneração foi criado um novo ministério, o das Obras Públicas, do qual Fontes Pereira Melo se encarregou.

Fontes Pereira de Melo aumentou o número de estradas, construiu o primeiro troço dos caminhos-de-ferro, que ligava Lisboa ao Carregado, iniciou a construção de outros dois caminhos-de-ferro (Vendas Novas e Sintra) e montou a primeira linha telegráfica.

Além dessas obras, iniciou a revolução dos transportes e das comunicações inaugurando carreiras regulares de barcos a vapor, os serviços postais e as redes telefónicas.

A sua promoção das obras públicas ficou conhecida como o Fontismo.


in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fontes_Pereira_de_Melo

segunda-feira, 30 de maio de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

Programa de HCA

Caros alunos Verifiquem o programa de HCA neste link Até já

quinta-feira, 24 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Cultura da Gare - M8








Caros alunos é muito importante estudar

1- Referir a importância de Gustavo Eiffel para o desenvolvimento da arquitectura do Ferro.


Quem é Eiffel? Engenheiro francês séc. XIX

Obras do autor? Torre Eiffel; Estátua da Liberdade (2.500 ligações; 63 mil toneladas de ferro forjado, 18 mil peças) ; Ponte D. Maria Pia

Inovações? uso do ferro e vidro; fabrico massificado materiais; grandes amplitudes sem fraccionamentos internos; maior segurança/resistência a carga e ao fogo; desenvolvimento da industria siderúrgica; novo gosto estético associado à sociedade industrial; preponderância do engenheiro em vez do arquitecto; obras de grande dimensão e em menor tempo.

2- Mencionar as carcterísticas do Romantismo.

Quando e onde surge? 1789/1850; França/Europa industrial

Como surge? reacção neoclassicismo e academismo;

Características? movimento cultural /artístico/literário; indivíduo /emoção /sentimentos/fuga ou refugio face à sociedade industrializada e desumanizada/ procura no passado respostas as ansiedades do presente/ encontrar e valorizar a alma da Nação/ os sentimentos nacionais, valores e costumes populares, históricos/ idealização da realidade/ associado ao gosto da burguesia / busca da paz da natureza


Princípios :


interioridade
isolamento da alma
valorização da história

inspiração e criação artística

3- Exemplificar o romantismo na arquitectura

restauro e reinvenção / forma sentida do edificio em vez da forma mediada do neoclassicismo / uso do ferro do vidro do tijolo/ decoração pitoresca/ efeitos de luz

revivalismos (neogótico, neobarroco; neomanuelino) ex: Palácio do Parlamento em Londres (neogótico)

ecletismo (carvaval de estilos) ex: Ópera de Paris

exotismo (oriental, neoárabe, indo-mulçulmo) ex: Pavilão real de Brighton


4- Exemplificar a arquitectura romântica portuguesa.


Palácio da Pena (D. Fernado de Saxe Coburgo-Gota marido de D. Maria II); arquitecto: Barão de Eschewege/ estilos neoárabe, manuelino, exotismo


5- A partir de uma pintura deste pintor-Delacroix-, referir as característica desta pintura e da escola a que pertence.

Liberdade Guiando o povo (1830 Eugène Delacroix) revolução imortalizada por Delacroix; composição clássica - triangular ;

3 planos: - mortos e barricada ; - multidão guiada por uma alegoria Liberdade (rapariga com seios à mostra e barrete frigio e bandeira tricolor) - cenário difuso da cidade e a poeira...

temas: histórico, nacional, povo, romantismo, revolucionário

6- Explique o aparecimento do movimento realista.

reacção ao romantismo, neoclassico; associada ao movimento operário, trabalhador; a uma nova opinião pública mais instruída ; laicicismo quodidiano; nova mentalidade crítica; associado a dois movientos filosóficos e da cienência: positivismo e o cientismo; olhar real sobre a vida prática, as dificuldades, os vícios da sociedade burguesa (naturalismo).

7- A partir de um quadro de Claude Monet, refira-se ao estilo Impressionista.

CONTEXTO
1860/70
artistas jovens no café de Paris Guerbois
discutir o conceito de arte face à nova tecnologia da fotografia
época de florecimento cultural
novo gosto pelo teatro, voudeville, ópera, da vida citadina
reaccção ao romantismo e realismo
1º quadro Impressão do sol nascente de 1872 de Monet

INOVAÇÔES
arte mais intuitiva
espontânea
percepção e sensações da luz
captar os efeitos da luz e reflexos sobre objectos, paisagens sem grande interesse pelo tema
pintura ao ar livre
uso das cores puras sem mistura e uso das cores complementares
pinceladas rápidas e fragmentadas
uso do conhecimento da óptica na fusão das cores

8- Caracterizar a escultura de Auguste Rodin.

renovador dos cânones da escultura e mestre de outros escultores
formado na escola romântica
influênciado pela escultura de Miguel Ângelo
concilia a emoção e a forma inacabada
experiências românticas, realistas, impressionistas, simbolistas e expressionistas...
peças escultóricas modeladas, com reentrantes côncavas e convexas que captam a luminosidade
como os impressionistas procura a reflexão da luz sobre o mármore/bronze
obras: o Beijo, Danaide (1885), o Pensador

9- Caracterizar a Arte Nova/Art Nouveau/Modern Style

1880/90 a 1905/1914
Belle Époque e Modernismo
inovação formal- inspiração da natureza, dinamismo gráfico
linhas geometrizantes, estilizadas
novos progressos técnicos e materiais com sentido plástico
nova estética - linhas sinuosas, ritmadas, simbolismo, exotismo, intuito decorativo
movimento de William Morris - art and crafts - neogótico, folclore, estilo japonês, celta
génese do design
autores: Antoni Gaudi; Émille Gallé; Hector Guimard...

BOM ESTUDO


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Un chien Andalou


Filme de Luis Buñuel é um marco do surrealismo no cinema.

Um Cão Andaluz é uma curta-metragem que está profundamente enraizado nas bases de um movimento artístico que engloba formas mais diversas do que somente o cinema.
Categorizado como um filme da vanguarda do surrealismo, sua linha narrativa difere-se abruptamente da linearidade e das convenções do cinema clássico-narrativo, opondo-se a uma lógica aristotélica de narrar histórias, estando muito mais alinhado a teorias nascentes de inconsciente e a linguagem do fluxo de consciência. Realizado em 1929, as ações imitam de maneira persistente o fluxo desconexo dos sonho, o que ocasiona um detrimento do princípio da continuidade espaço-temporal. Desse modo, trabalha com uma narrativa que, ao invés de emular a realidade, tem como mote associações livres para imitar o processo do sonho.

Entretanto, Buñuel utiliza elementos da linguagem cinematográfica clássica-narrativa, tais como planos próximos e closes dramáticos, mas com um intuito essencialmente oposto: o de retratar a realidade interior dos personagens. Portanto, Un Chien Andalou é um descendente artístico direto dos estudos de Sigmund Freud, como na sua obra literária A Interpretação dos Sonhos, que causaria grande impacto nas artes em geral, tanto na literatura, como demonstraria James Joyce em seus fluxos de consciência narrativos, que mais tarde influenciaria William Falkner, quanto nas artes plásticas, sobretudo no surrealismo.

O que há em comum nessas manifestações pós-freudianas é que elas promovem uma quebra de convenções na forma como a arte é apresentada, no sentido de que quebram com as regras protocolares e a lógica da arte até então. E não seria diferente no cinema, como bem exemplificado na narrativa caótica de Um Cão Andaluz, por vezes interpretado erroneamente inclusive como uma obra nonsense. Na verdade esta suposta anarquia narrativa do filme, assim como de outras obras do surrealismo, emerge de uma manifestação contra a elite e o equilíbrio burguês.

Nesta produção, há uma imagem emblemática que marca o início da narrativa, e é a mais lembrada do filme e de todo o surrealismo cinematográfico: a cena de uma navalha cortando o globo ocular de uma mulher. Ainda é muito discutido o que esta imagem quer transmitir em significado. Para muitos é apontada como uma tática de choque, símbolo de uma visão modernista e até mesmo um estandarte da agressividade masculina. Outros apontam como um símbolo que mostra um anúncio de uma nova visão da realidade. O fato é que a imagem, assim como todo o filme, possui um caráter onírico que se distancia de forma contundente de um retrato direto da realidade, dando forma a um universo regido pelo onírico – que naturalmente dará margens a diversas interpretações.

O próprio surrealismo baseia seus princípios na crença de que existe uma realidade superior a esta trivial a qual concebemos como uma verdadeira e única "realidade". Neste conceito de realidade dos surrealistas, somente se chega a verdade por meio de associações de conceitos (símbolos visuais e sonoros) aparentemente desconexos. Os chamados processos oníricos, tomando como base a suposta decifração de significados emblemáticos que se elaboram nos sonhos. Dentre as demais vanguardas dos anos 20, que também tiveram manifestações no cinema, tais como o Dadaísmo, o Cubismo e o Futurismo, justamente o Surrealismo é o que de modo mais enfático destina-se ao trabalho de romper com estigmas e valores sociais deturpados e pré-definidos, libertando o homem de uma existência degradada pela lógica burguesa, por pressupostos da igreja e pela tirania de governos opressores.
Portanto o cinema surrealista, na figura de Um Cão Andaluz, representava uma tentativa artística de transformar a expressividade num instrumento em prol da "linguagem", esta como elemento essencial de uma obra. A ideia presente no filme era, mais do que um rompimento com a realidade, fundamentalmente uma ruptura com um modo de retratar a realidade. Desse modo, a obra é repleta de símbolos aparentemente desconexos (cobras, bicicletas, coisas voadoras, formigas), gerando uma narrativa que rompe com a tradição burguesa, chocando a estabilidade do mundo. Mas, em contrapartida, no intuito de que, como cada signo tem seu significado atribuído de forma subjetiva, desenvolva-se uma narrativa que faça sentido para o inconsciente do espectador, fomentando sensações originadas em sua memória involuntária. A realidade que interessa aos surrealistas.

Juliano Mion

http://www.cineplayers.com/critica.php?id=1963


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Realismo

Caros alunos


O Realismo nas artes


O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XX em reação ao Romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade, na razão e na ciência. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais do socialismo, ao mesmo tempo em que há um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reação contra as excentricidades românticas e contra as suas idealizações da paixão amorosa. A passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.


O Realismo na pintura

Principais pintores realistas
Édouard Manet
Gustave Courbet
Honoré Daumier
Jean-Baptiste Camille Corot
Jean-François Millet
Théodore Rousseau



O Realismo na escultura


Na escultura, o grande representante realista foi o Auguste Rodin. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.

Obras destacadas
Balzac, Os Burgueses de Calais, O Beijo e O Pensador.

O Realismo na arquitetura


Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia.

Em 1889, Gustave Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz",´é um simbolo mundial, que ja foi apresentado até em novelas brasileiras."werlem".

O Realismo no teatro


Com o realismo, problemas do quotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem torna-se coloquial. O primeiro grande dramaturgo realista é o francês Alexandre Dumas Filho (1824-1895), autor da primeira peça realista, A Dama das Camélias (1852), que trata da prostituição.

Fora da França, um dos expoentes é o norueguês Henrik Ibsen (1828-1906). Em Casa de Bonecas, por exemplo, trata da situação social da mulher.

São importantes também o dramaturgo e escritor russo Gorki (1868-1936), autor de Ralé e Os Pequenos Burgueses, e o alemão Gerhart Hauptmann (1862-1946), autor de Os Tecelões.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo#O_Realismo_nas_artes