quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Módulo cinco - Cultura do Palácio -

Caros alunos do 12º ano PCOM e PTUR

Primeiro, procuar neste site os assuntos relacionados com o Renascimento.
Segundo verifica as pinturas de Veronese / à "maneira" italiana...
e já agora verifiquem "Os embaixadores"

Saudações Estéticas!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Peste Negra



Bom visionamento!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bom Ano Lectivo 2010/2011

São os votos da vossa professora.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PORTUGAL dos pequenitos



No passado dia 8 de Junho o parque temático "Portugal dos Pequenitos", em Coimbra, comemorou os seus 70 anos de existência.
Merece ser visitado. Veja aqui

quinta-feira, 3 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Era de Cristo em Portugal d.C.

ficou determinada por Decreto Régio de D. João I.



A 22 de Agosto do ano da Era Juliana de 1460 (contagem do calendário de César), D. João I de Avis ordenou que daí em diante se passasse a usar o ano do nascimento de Cristo como ano do começo ou referência, substituindo assim a era de César.

Inserindo um problema que tira 38 anos fora e começando o calendário que continuamos usando hoje.

O dia a seguir ao decreto régio, deixaria de ser:
16 de Agosto de 1460 Era Juliana
para ser
16 de Agosto de 1422
Era de Cristo



e aqui sobre os calendários.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

E foi a 23 de Maio de 1179 que ficou manifestamente provado

que D. Afonso Henriques é REX do REINO de Portugal.


~~Bula "manifestis probatum" (1179) ~

" Ao nosso muito amado filho em Jesus Cristo, Rei dos Portugueses.
Sabemos por evidentes sucessos que, como bom filho e príncipe católico, tendes feito vários serviços à Sacrossanta Igreja, destruindo valorosamente os inimigos do nome Cristão, dilatando a Fé Católica por muitos trabalhos de guerra e empresas militares, deixando um nome de grande memória e um exemplo digno de os futuros o imitarem.
Confirmamos a Vossa grandeza e Portugal com inteira honra e dignidade de Reino e todas as terras que, com o auxílio da Graça Celeste, ganhardes aos sarracenos e sobre as quais não possam príncipes cristãos julgar-se com direito.
Concedemos também estas mesmas coisas aos Vossos ditos herdeiros e os defenderemos sobre este respeito (...) "
Bula do Papa Alexandre III, 1179 (adaptação)


http://www.infopedia.pt/$bula-manifestis-probatum-(1179)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Primeira Dinastia Portuguesa - Borgonha/Afonsina


D. Afonso Henriques – o “Conquistador”

D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. Nasceu em Guimarães em 1109 e casou com D. Mafalda de Sabóia. O seu principal objectivo era aumentar o território terras aos Mouros. Após a vitória na Batalha de Ourique, conquistando contra os Mouros, D. Afonso Henriques mandou no escudo da Nacional cinco pequenos escudos azuis, para se lembrar dos Bandeira cinco reis mouros que tinha derrubado e em cada um dos cinco mandou pintar cinco pontos brancos que representavam as cinco escudos chagas de Cristo.

Faleceu a 6 de Dezembro de 1185

D. Sancho I – o “Povoador”


Filho de D. Afonso Henriques e de D. Mafalda de Sabóia, D. Sancho I nasceu em 1154 e casou com D. Dulce de Aragão.

D. Sancho I continuou a luta contra os Mouros e foi cognominado de o “Povoador” por se ter ocupado do povoamento do território.

D. Afonso II – o “Gordo”

Filho de D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão, D. Afonso II nasceu em 1185. Casou com D. Urraca e teve o cognome de o “Gordo” devido ao seu aspecto físico.

D. Sancho II – o “Capelo”


Filho de D. Afonso II e de D. Urraca de Castela, D. Sancho II nasceu em 1209 e casou com D. Mécia Lopes Haro, de Leão. Foi cognominado de o “Capelo” por ter usado, em pequeno, hábito de frade a propósito de uma promessa.

D. Afonso III – o “Bolonhês”

D. Afonso III nasceu em 1210 e era irmão de D. Sancho II. Casou primeiramente com D. Matilde, condessa de Bolonha e depois com D. Beatriz de Guilhen. Foi cognominado de o “Bolonhês” por ter casado com a condessa de Bolonha.

D. Afonso III protegeu e desenvolveu a agricultura, o comércio e a indústria.

D. Dinis – o “Lavrador”

Filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Guilhen, D. Dinis nasceu em 1261 e casou com D. Isabel de Aragão, também chamava Rainha Santa Isabel.

D. Dinis foi cognominado de o “Lavrador” por ter promulgado várias medidas que protegiam agricultura.

D. Afonso IV – o “Bravo”

Filho de D. Dinis e de D. Isabel de Aragão IV nasceu em 1291 e casou com D. Beatriz de Castela. D. Afonso IV foi cognominado o “Bravo” pela sua valentia.

D. Pedro I – o “Justiceiro”

Filho D. Afonso IV e de D. Beatriz , D. Pedro I nasceu em 1320 e casou-se com D. Constança .

Foi cognominado de o “Justiceiro” devido ao seu sentido de justiça .

D. Fernando – o “Formoso”

Filho de D. Pedro I e de D. Constança , D. Fernando nasceu em 1345 e casou com D. Leonor Teles . Foi cognominado de o “Formoso” devido à sua beleza .

http://www.eb1-igreja-n1-lagares.rcts.pt/trabalho.htm

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Foi inaugurado o Aquário Vasco da Gama ...





A 20 de Maio de 1898, com a presença da Família Real e numerosas individualidades da época, foi inaugurado, no Dafundo, o Aquário Vasco da Gama.

Veja o que pode visitar no Dafundo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Fotos da Viagem de Estudo a Mafra

Alunos dos 12º PCOM

Finalmente, apresento aqui algumas das fotos tiradas em Mafra.





















segunda-feira, 8 de março de 2010

Alice




Alice's Adventures in Wonderland (commonly shortened to Alice in Wonderland) is an 1865 novel written by English author Charles Lutwidge Dodgson under the pseudonym Lewis Carroll.
It tells the story of a girl named Alice who falls down a rabbit hole into a fantasy world populated by peculiar and anthropomorphic creatures.
The tale is filled with allusions to Dodgson's friends. The tale plays with logic in ways that have given the story lasting popularity with adults as well as children.
It is considered to be one of the most characteristic examples of the "literary nonsense" genre, and its narrative course and structure have been enormously influential,especially in the fantasy genre.

Retirado deste site


Ilustração de Sir John Tenniel


Um blogue muito interessante:
http://www.alice-in-wonderland.net/

















Enjoy

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quem FEZ hoje anos?


Foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos.Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Visita de Estudo do 12º PCOM

Sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2010
Campo Grande

Estátuas de Afonso Henriques e de D. João I que substituiram a antiga estátua de Salazar


Azulejos de Eduardo Nery debaixo da ponte do Campo Grande


Aos alunos que visitaram o Museu da Cidade e o Museu Rafael Bordalo Pinheiro

aqui ficam algumas das fotos tiradas.





E, é claro a ...

Bem haja!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Como fazer?




Bom trabalho!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Impressionismo e a Inquietação Humana


RESPOSTA A JORGE

Os estudos da estética não se prestam apenas ao universo das grandes artes académicas ou aos interesses especializados dos críticos, mas também à percepção do belo na prática da vida quotidiana. Esse pensamento deu-se graças aos estudos críticos de Immanuel Kant, na sua Crítica da Faculdade do Juízo (1790). Para Kant, a estética é um estado de vida de direito próprio, uma capacidade de fruição intimamente relacionada a outras capacidades cognitivas do ser humano, sem depender, necessariamente, da aquisição de conhecimento, ou seja: para contemplar o belo, o sujeito não se vale das determinações das capacidades cognitivas das faculdades do conhecimento. Na percepção do objecto, o sujeito abarca a plenitude das suas características e não as características isoladas.

A contemplação estética não requer a intelectualização tal como a contemplação teórica, com fins de conceptualização e/ou classificação do objecto, importando, apenas, nessa contemplação, a percepção do objecto. Isso não quer dizer, porém, que se trata de uma percepção meramente subjectiva. Tal percepção dos fenómenos dá-se de uma maneira especial, podendo ser confirmada, sim, intersubjectivamente. De maneira divergente, segundo Kant, os juízos estéticos seriam impossíveis. Entretanto, convém lembrar que a observação da manifestação estética só pode ser apreendida por aqueles que tiverem, à priori, recursos sensoriais e cognitivos, além de estarem dispostos a praticar o exercício da atenção a ser dirigida à presença sensitiva de um determinado objecto.

A teoria do juízo estético kantiana, o filósofo chega a um conceito mínimo da percepção estética, pois, para todos os objectos, independentemente de serem eles obras de arte, ou objectos oriundos da natureza, ou objectos da vida quotidiana pública ou privada, estes possuem, minimamente, algum aspecto que se manifesta a partir da atenção que se dá a esta manifestação.

in:www.espacoacademico.com.br/046/46cvale.htm

Aconselho a leitura deste site:
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/impressionismo.htm



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Romantismo


Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se por uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e exaltou um nacionalismo que viria a consolidar os Estados nacionais na Europa.

Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo.
Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de fuga. Se o século XVIII foi marcado pela objectividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjectividade, pela emoção e pelo Eu.

O termo romântico refere-se, assim, ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objectivo.

O Romantismo surgiu na Europa numa época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político (não confundir com o liberalismo económico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.

Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de seu surgimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se Francisco Goya e Bocage.

O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra. Na Alemanha, o Romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com o movimento Sturm und Drang.

O Romantismo viria a se manifestar de formas bastante variadas nas diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.

O romantismo pode ser dividido em 3 gerações:

1ºgeração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, facto atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo.

2ºgeração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo.

3ºgeração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, onde denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (vide Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades.
Características do Romantismo

Individualismo
Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas e padrões já consagrados, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos.

Subjectivismo
O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelar, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam.

Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra.

O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar seus sentimentos.

Idealização
Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita. Essa característica é marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.

Sentimentalismo Exacerbado
Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida.

O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado.

Emoção acima de tudo.

Egocentrismo
Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os no texto. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.

Natureza interagindo com o eu lírico
A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. Diferentemente do Arcadismo, por exemplo, que a natureza é mera paisagem. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico. A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta.

Grotesco e sublime
Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada, se apaixona por uma criatura horrenda.

Medievalismo
Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.

Herói romântico
Resgata o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.

Byronismo
Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.

Segundo Giulio Carlo Argan na sua obra Arte moderna. O Romantismo e o Neoclassicismo são simplesmente duas faces de uma mesma moeda. Enquanto o neoclássico busca um ideal sublime, objetivando o mundo, o romântico faz o mesmo, embora tenda a subjecivar o mundo exterior. Os dois movimentos estão interligados, portanto, pela idealização da realidade (mesmo que com resultados diversos).

As primeiras manifestações românticas na pintura ocorreram quando Francisco Goya passou a pintar depois de começar a perder a audição. Um quadro de temática neoclássica como Saturno devorando seus filhos, por exemplo, apresenta uma série de emoções para o espectador que o fazem se sentir inseguro e angustiado. Goya cria um jogo de luz-e-sombra, linhas de composição diagonais e pinceladas "grosseiras" de forma a acentuar a situação dramática representada. Apesar de Goya ter sido um acadêmico, o Romantismo somente chegaria à Academia mais tarde.

O francês Eugène Delacroix é considerado um pintor romântico por excelência. Sua tela A Liberdade guiando o povo reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que estrutura-se em um turbilhão de formas. O tema são os revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da Liberdade (retratados aqui por uma mulher carregando a bandeira da França). O artista coloca-se metaforicamente como um revolucionário ao se retratar em um personagem da turba, apesar de olhar com uma certa reserva para os acontecimentos (refletindo a influência burguesa no romantismo). Esta é provavelmente a obra romântica mais conhecida.

A busca pelo exótico, pelo inóspito e pelo selvagem formaria outra característica fundamental do Romantismo. Exaltavam-se as sensações extremas, os paraísos artificiais, a natureza em seu aspecto mais bruto. Lançar-se em "aventuras" ao embarcar em navios com destino aos pólos, por exemplo, tornou-se uma forma de inspiração para alguns artistas. O pintor inglês William Turner refletiu este espírito em obras como Mar em tempestade onde o retrato de um fenômeno da Natureza é usado como forma de atingir os sentimentos supracitados.

O Romantismo surge na literatura quando os escritores trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar um público leitor. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não estavam ligados aos valores literários clássicos e, por isso, apreciariam mais a emoção do que a sutileza das formas do período anterior. A história do Romantismo literário é bastante controversa.

Em primeiro lugar, as manifestações em poesia e prosa popular na Inglaterra são os primeiros antecedentes, embora sejam consideradas "pré-românticas" em sentido lato. Os autores ingleses mais conhecidos desse pré-Romantismo "extra-oficial" são William Blake (cujo misticismo latente em The Marriage of Heaven and Hell - O Casamento do Céu e Inferno, 1793 atravessará o Romantismo até o Simbolismo) e Edward Young (cujos Night Thoughts - Pensamentos Noturnos, 1742, re-editados por Blake em 1795, influenciarão o Ultra-Romantismo), ao lado de James Thomson, William Cowper e Robert Burns. O Romantismo "oficial" é reconhecido nas figuras de Coleridge e Wordsworth (Lyrical Ballads - Baladas Líricas, 1798), fundadores; Byron (Childe Harold's Pilgrimage, Peregrinação de Childe Harold, 1818), Shelley (Hymn to Intellectual Beauty - Hino à Beleza Intelectual, 1817) e Keats (Endymion, 1817), após o Romantismo de Jena.

Em segundo lugar, os alemães procuraram renovar sua literatura através do retorno à natureza e à essência humana, com assídua recorrência ao "pré-Romantismo extra-oficial" da Inglaterra. Esses escritores alemães formaram o movimento Sturm und Drang (tempestade e ímpeto), donde surge então, mergulhado no sentimentalismo, o pré-Romantismo "oficial", isto é, conforme as convenções historiográficas. Goethe (Die Leiden des Jungen Werther - O Sofrimento do Jovem Werther, 1774), Schiller (An die Freude - Ode à Alegria, 1785) e Herder (Auszug aus einem Briefwechsel über Ossian und die Lieder alter Völker - Extrato da correspondência sobre Ossian e as canções dos povos antigos, 1773) formam a Tríade. Alguns jovens alemães, como Schegel e Novalis, com novos ideais artísticos, afirmam que a literatura, enquanto arte literária, precisa expressar não só o sentimento como também o pensamento, fundidos na ironia e na auto-reflexão. Era o Romantismo de Jena, o único Romantismo autêntico em nível internacional.

Em terceiro lugar, a difusão européia do Romantismo tomou como românticas as formas pré-românticas da Inglaterra e da Alemanha, privilegiando, portanto, apenas o sentimentalismo em detrimento da complicada reflexão do Romantismo de Jena. Por isso, mundialmente, o Romantismo é uma extensão do pré-Romantismo. Assim, na França, destacam-se Stendhal, Hugo e Musset; na Itália Leopardi e Manzoni; em Portugal Garrett e Herculano; na Espanha Espronceda e Zorilla.

Tendo o liberalismo como referência ideológica, o Romantismo renega as formas rígidas da literatura, como versos de métrica exata. O romance se torna o gênero narrativo preferencial, em oposição à epopéia. É a superação da retórica, tão valorizada pelos clássicos.

Os aspectos fundamentais da temática romântica são o historicismo e o individualismo. O historicismo está representado nas obras de Walter Scott (Inglaterra), Vitor Hugo (França), Almeida Garrett (Portugal), entre tantos outros. São resgates históricos apaixonados e saudosos ou observações sobre o momento histórico que atravessava-se àquela altura, como no caso de Balzac ou Stendhal (ambos franceses).

A outra vertente, focada no individualismo, traz consigo o culto do egocentrismo, vazado de melancolia e pessimismo (Mal-do-Século). Pelo apego ao intimismo e a valores extremados, foram chamados de Ultra-Românticos. Esses escritores como Byron, Alfred de Musset e Álvares de Azevedo beberam do Sturm und Drang alemão, perpetuando as fontes sentimentais.

O romantismo é um movimento que vai contra o avanço da modernidade em termos da intensa racionalização e mecanização. É uma crítica à perda das perspectivas que fogem àquelas correlacionadas à razão. Por parte o romantismo nos mostra como bases de vida o amor e a liberdade.

As primeiras evidências do romantismo na música aparecem com Beethoven. Suas sinfonias, a partir da terceira, revelam uma música com temática profundamente pessoal e interiorizada, assim como algumas de suas sonatas para piano também, entre as quais é possível citar a Sonata Patética.

Outros compositores como Chopin, Tchaikovsky, Felix Mendelssohn, Liszt, Grieg e Brahms levaram ainda mais adiante o ideal romântico de Beethoven, deixando o rigor formal do Classicismo para escreverem músicas mais de acordo com suas emoções.

Na ópera, os compositores mais notáveis foram Verdi e Wagner. O primeiro procurou escrever óperas, em sua maioria, com conteúdo épico ou patriótico - entre as quais as óperas Nabucco, I Vespri Sicilianni, I Lombardi nella Prima Crociata - embora tenha escrito também algumas óperas baseadas em histórias de amor como La Traviata; O segundo enfocava histórias mitológicas germânicas, caso da Tetralogia do Anel do Nibelungo e outras óperas como Tristão e Isolda e O Holandês Voador, ou sagas medievais como Tannhäuser, Lohengrin e Parsifal. Mais tarde na Itália o romantismo na ópera se desenvolveria ainda mais com Puccini.

Em Portugal, iniciou-se o romantismo com a publicação do poema "Camões", de Almeida Garrett, em 1825, e durou cerca de 40 anos terminando por volta de 1865 com a Questão Coimbrã.

A Primeira Geração do Romantismo em Portugal vai de 1825 a 1840. Seus principais autores são Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Antônio Feliciano de Castilho. A Segunda Geração, ultra-Romântica, de 1840 a 1860 e tem com principais autores, Camilo Castelo Branco e Soares de Passos. A Terceira Geração, pré-Realista, de 1860 a 1870, aproximadamente, teve como principais autores Júlio Dinis e João de Deus.

pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Módulo Quatro - Catedrais -

Caros alunos do 12º Pcom



O Módulo Quatro de Recuperação está marcado para 5ª feira,


e com já tiveram concerteza a hipótese de ver nas mensagens anteriores,


os objectivos já estam definidos,


os vídeos são de grande importância


e o artigo da wikipédia também.


Bom trabalho!


P.S. Quem é que faz Anos Hoje?